Estima-se que 20% da população portuguesa tem uma doença mental e que 50% já teve ou virá a ter. Além disso, Portugal é o quinto país da União Europeia com maior prevalência de doenças de saúde mental.
A ansiedade, a depressão e o burnout são as patologias mais comuns e o ritmo acelerado de vivência e o acesso rápido à informação são dois dos fatores influenciadores deste fenómeno.
Contudo, existem outras condições psicológicas que podem ser hereditárias, como é o caso da bipolaridade e a esquizofrenia, e que emergem quando associadas a um ambiente menos saudável – “uma grande dupla: a genética e o ambiente”, como nos diz a Dra. Maria Moreno, Psiquiatra na CogniLab.
A doença mental não escolhe género nem idade. Os sintomas podem manifestar-se de diversas formas e o impacto pode ser devastador para qualquer um. Por isso, é importante procurar ajuda profissional: “Com terapia e com autoconhecimento, (…) é possível tratar-se qualquer patologia”, refere a Dra. Carolina de Freitas Nunes, CEO e Psicóloga na CogniLab.
Na reportagem especial Prisioneiros da Mente do programa Fala Portugal, do canal Record Europa, a Dra. Carolina de Freitas Nunes e a Dra. Maria Moreno exploram a realidade de quem vive com problemas de doença mental e como o seu impacto pode ser significativo no ultrapassar das dificuldades do dia a dia.
Assinalada no Dia Mundial da Saúde Mental (10 de Outubro), esta reportagem reforça ainda a importância de pedir ajuda e os principais problemas que existem entre a psicologia/psiquiatria e o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
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