O cérebro muda com a idade, e a função mental muda também. O declínio cognitivo é comum e é uma das consequências mais temidas do envelhecimento. Mas o declínio cognitivo não é inevitável. Partilhamos 9 formas de ajudar a manter a função cerebral, segundo uma publicação da Harvard Medical School.
1. Faça estimulação cognitiva
Estudos científicos realizados em ratos e humanos, permitiram concluir que as atividades cerebrais estimulam novas conexões entre as células nervosas e podem até ajudar o cérebro a gerar novas células, desenvolvendo “plasticidade” neurológica e construindo uma reserva funcional que fornece uma proteção contra a perda futura de células. O aparecimento de sinais de envelhecimento cerebral pode assim ser atrasado através de programas de estimulação cognitiva.
2. Exercite-se
Investigações mostram que o exercício físico também ajuda a sua mente. Pessoas que se exercitam regularmente aumentam o número de minúsculos vasos sanguíneos que levam sangue rico em oxigênio para a região do cérebro responsável pelo pensamento. O exercício também estimula o desenvolvimento de novas células nervosas e aumenta as conexões entre as células cerebrais (sinapses). Isso resulta em cérebros mais eficientes, plásticos e adaptativos, o que se traduz em melhor desempenho nos idosos. O exercício também reduz a tensão arterial, melhora os níveis de colesterol, ajuda a equilibrar o açúcar no sangue e reduz o stresse, o que pode ajudar o cérebro e o coração.
3. Melhore a sua dieta
Uma boa nutrição é também um fator importante no que diz respeito à saúde da mente e corpo. Por exemplo, pessoas que têm uma dieta de estilo mediterrâneo, constituída por frutas, vegetais, peixe, nozes, óleos insaturados (azeite) e fontes vegetais de proteína são menos propensas a desenvolver declínio cognitivo e demência.
4. Controle a sua tensão arterial
A hipertensão arterial na meia-idade aumenta o risco de declínio cognitivo na idade avançada. Mude o seu estilo de vida e as suas rotinas de forma a manter a sua tensão arterial nos níveis saudáveis. Mantenha-se ativo, exercite-se regularmente, limite o consumo de álcool a dois copos por dia, reduza o stress e coma de forma equilibrada.
5. Controle os níveis de açúcar no sangue
A diabetes é um fator de risco relevante na prevenção da demência. Pode melhorar e prevenir a diabetes através de uma alimentação saudável, exercitando-se regularmente e mantendo o peso ideal para a sua idade e altura. Deverá consultar o seu médico assim que tiver conhecimento de que os seus níveis de açúcar no sangue estão elevados.
6. Melhore o seu colesterol
Níveis elevados de colesterol LDL (comumente conhecido como “mau colesterol”) estão associados a um aumento do risco de demência. Dieta, exercício físico, controlo de peso e evitar o tabaco ajudarão muito a melhorar os seus níveis de colesterol. Relembramos que deverá ser acompanhado pelo seu médico, de forma a que o seu diagnóstico e tratamento sejam os mais adequados.
7. Cuide das suas emoções
Pessoas ansiosas, deprimidas, em privação de sono ou exaustas tendem a ter piores resultados nos testes de função cognitiva. Pontuações baixas não são necessariamente sinónimo de um risco maior de declínio cognitivo na idade avançada, mas uma boa saúde mental e um sono reparador certamente são objetivos importantes.
8. Proteja a sua cabeça
Lesões na cabeça moderadas a graves, mesmo sem concussões diagnosticadas, aumentam o risco de comprometimento cognitivo. Procure utilizar capacete sempre que a atividade física ou transporte o justifique.
9. Construa redes de amigos e conhecidos
Fortes laços sociais têm sido associados a um menor risco de demência, bem como menor pressão arterial, maior expectativa de vida e felicidade.