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A Neuroestimulação no Envelhecimento

A Neuroestimulação no envelhecimento, na prevenção de doenças neurodegenerativas e na gestão da evolução das demências

O cérebro muda com a idade, e a função mental muda também. O declínio cognitivo é comum e é uma das consequências mais temidas do envelhecimento. Mas o declínio cognitivo pode ser desacelerado.

Há procedimentos preventivos que podem ser realizados – avaliação e estimulação cognitiva – e que podem ajudar na manutenção das capacidades cognitivas durante mais tempo.

Podemos ter a analogia do exercício físico que permite melhor mobilidade e maior bem-estar corporal. A estimulação cognitiva permite manter as funções do cérebro (memória, velocidade de raciocínio, capacidades executivas, etc.) durante mais tempo.

Todavia as doenças degenerativas que levam à demência também podem ser trabalhadas de forma a ser diminuída a velocidade da progressão destas.

Um Estudo internacional divulgado na revista científica The Lancet Public Health, estima que existirão 153 milhões de pessoas com demência em todo o mundo em 2050, sendo o Alzheimer a doença mais comum. Destas, mais de 350 mil serão portuguesas.

Face aos dados, são necessários esforços redobrados para reduzir o risco de demência, nomeadamente ao nível da pedagogia, dieta alimentar, atividade física, assistência na saúde e apoio social, assim como investimento na investigação de tratamentos eficazes, nomeadamente a estimulação cognitiva.

A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta a memória e outras funções cerebrais.

Os sintomas da doença geralmente começam de forma gradual e tendem a piorar com o tempo. Os primeiros sinais do Alzheimer podem incluir:

  1. Perda de memória: esquecimento de eventos recentes ou factos importantes, dificuldade em lembrar-se de compromissos ou de trajetos conhecidos.
  2. Dificuldade em realizar tarefas domésticas: dificuldade em seguir receitas ou instruções, problemas em organizar ou planear atividades.
  3. Problemas de linguagem: dificuldade em encontrar as palavras certas, uso de palavras incorretas ou fora de contexto.
  4. Mudanças de personalidade e comportamento: alterações de humor ou de comportamento inesperadas, como ficar desconfiado ou agressivo.
  5. Dificuldade de julgamento e tomada de decisão: dificuldade em tomar decisões simples, escolhas erradas ou imprudentes em relação a dinheiro ou segurança.

É importante notar que estes sintomas podem ocorrer em outras doenças ou condições e somente um profissional de saúde qualificado pode diagnosticar a doença Alzheimer.

A estimulação cognitiva é um conjunto de atividades ou exercícios que visam a melhoria do funcionamento cerebral e das capacidades mentais, como a memória, a atenção, a concentração e o raciocínio lógico. Ela pode ser realizada por meio de jogos, quebra-cabeças, leitura, aprendizagem de novas competências, entre outras atividades que desafiem a mente e estimulem o cérebro a trabalhar de maneira mais eficiente. A estimulação cognitiva pode ser benéfica para pessoas de todas as idades e pode ajudar a prevenir ou a atenuar o declínio cognitivo associado à idade avançada. Além disso, também pode ser útil para pessoas que sofrem de doenças do foro neurológico ou condições que afetam o funcionamento cerebral, como a demência (por exemplo, doença de Alzheimer) ou o traumatismo craniano.

A CogniLab – www.cognilab.pt – é dirigida por uma equipa de especialistas com formação especializada e experiência nas doenças da cognição ou do foro neuropsicológico. Através de um trabalho em rede, procuramos ir ao encontro a todas as necessidades dos pacientes.

A abordagem da CogniLab contempla as seguintes dimensões:

  • Cuidados Integrados numa abordagem holística – várias especialidades
  • Personalização – programa individual para cada paciente
  • Local da ação clínica onde for mais adequado para o cliente – Domicílio, residência sénior, on-line…
  • Inovação tecnológica – neuro-estimulação com recurso a ferramentas digitais e a tecnologias de realidade virtual

Carolina Freitas Nunes | CEO e Psicóloga da CogniLab

Dra. Carolina Freitas Nunes

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