Às vezes, podemos enfrentar problemas do quotidiano que, ao evitar, um simples receio pode tornar-se medo e, mais tarde, fobia.
A fobia, com uma duração maior do que o medo, provoca um conjunto de reações psicológicas e físicas que podem comprometer o nosso bem-estar, saúde mental e, às vezes, também física. Estas reações impactam a nossa rotina diária, podendo até limitar a nossa capacidade de realizar tarefas básicas.
Felizmente, existem muitos recursos aos quais podemos recorrer para aprender a lidar com estes medos e fobias, reprogramando o nosso cérebro a reagir de forma calma e serena perante uma situação fóbica. Um destes recursos é a Realidade Virtual.
Através da colocação de uns óculos de realidade virtual, o profissional apresenta diferentes cenários ao paciente, de forma a avaliar, identificar e redefinir a forma como lidamos com estas fobias. Afinal, a melhor forma de superá-la é enfrentá-la diretamente.
Na revista bimestral nº34 Visão Saúde (FEV-MAR 2024), a Dra. Carolina de Freitas Nunes, CEO e Psicóloga na CogniLab, explica como estas sessões são realizadas de forma controlada e num ambiente confortável a fim de tratar:
- Fobias (como alturas, aranhas, cães, agulhas ou voos de avião);
- Perturbações de ansiedade;
- Perturbações de stress pós-traumático (PSPT).
Neste artigo, conheça ainda alguns mitos da realidade virtual e testemunhos de pacientes que recorreram a esta estratégia para recuperar a sua qualidade de vida.
