Quem já não ouviu essa palavra?
Definida como assédio que se pode manifestar através de atos de calúnia, violência destruindo a estrutura psíquica do outro; prática de violência, física ou psicológica, perpetuada por um indivíduo denominado Bully (agressor) ou por um grupo; estes comportamentos podem ocorrer por diversos motivos e é comum as vítimas possuírem caraterísticas de timidez, ansiedade, insegurança e passividade apresentando quadros depressivos e de baixa autoestima.
A prevalência do bullying manifesta-se frequentemente no ambiente escolar, visto que é neste contexto que as crianças e os adolescentes passam a maior parte do dia e onde interagem diariamente com os pares. No entanto, a escola não é o único local onde se assiste a esta prática, tão dura para quem passa por ela.
Para evitar ou minimizar os efeitos negativos provocados nos diferentes níveis( físico, cognitivo e emocional) nomeadamente traumas psicológicos tais como: insegurança; medo; raiva reprimida e pensamentos negativos, devemos enquanto famílias promover um ambiente saudável onde seja possível à criança / adolescente sentir que tem um espaço seguro e de verdadeira aceitação das suas angústias e principalmente da sua individualidade enquanto pessoa permitindo-o(a) verbalizar todas as suas necessidades afetivas potenciando assim o seu desenvolvimento saudável.
Por Drª Mariana Capela
